Agora a moda é falar de Alice. Alice para cá, maravilhas acolá. Vão explodir Alices por todos os lados, até desbotar. Até tornarem-na vazia. Mas isso, a história de Alice nunca será.
Adverso do mundo Disney, Carroll nunca foi infantil. Houvesse um romance velado, um desejo secreto, ou uma centopéia falante, de verdade, a verdade sempre teve dois lados. Assim como a história de quem escreve, não é a mesma de quem lê. Uma boa história tem este poder, de desprender-se de seu lugar e acalentar o coração de quem a quiser, esteja onde estiver. É como o alpiste para o passarinho, um bom livro para a alma, que não quer sofrer de inanição, ou morrer antes do tempo, no corpo morno de seu tempo.
Mas é preciso querer. Para viver, é preciso ter vontade alada, alheia e sem arreios. Mesmo sabendo das desvantagens, da corrida sem chegada. Diga-me o significado disto ou serás devorado, será? No fim, todos seremos. Mastigados, triturados, alpistes.
Então, por que a pressa? Aos apreciadores dos mistérios, Alice os convida. Pois, não é a vida, uma grande charada? Estou sem tempo e o tempo sem mim. Para os que não leram Alice, as batatas. Antes de que qualquer prima obra diga o que deves ser, vai e lê. E nesse interim de coisas, entre as descobertas e o fim da linha, é possível que encontres outras passagens, que ninguém conta, ou sabe, ou vê.
Adverso do mundo Disney, Carroll nunca foi infantil. Houvesse um romance velado, um desejo secreto, ou uma centopéia falante, de verdade, a verdade sempre teve dois lados. Assim como a história de quem escreve, não é a mesma de quem lê. Uma boa história tem este poder, de desprender-se de seu lugar e acalentar o coração de quem a quiser, esteja onde estiver. É como o alpiste para o passarinho, um bom livro para a alma, que não quer sofrer de inanição, ou morrer antes do tempo, no corpo morno de seu tempo.
Mas é preciso querer. Para viver, é preciso ter vontade alada, alheia e sem arreios. Mesmo sabendo das desvantagens, da corrida sem chegada. Diga-me o significado disto ou serás devorado, será? No fim, todos seremos. Mastigados, triturados, alpistes.
Então, por que a pressa? Aos apreciadores dos mistérios, Alice os convida. Pois, não é a vida, uma grande charada? Estou sem tempo e o tempo sem mim. Para os que não leram Alice, as batatas. Antes de que qualquer prima obra diga o que deves ser, vai e lê. E nesse interim de coisas, entre as descobertas e o fim da linha, é possível que encontres outras passagens, que ninguém conta, ou sabe, ou vê.
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